· As
questões de 1 à 6 são referentes ao livro Vovô Gagá.
Leia
o trecho:
“Zuza e eu estávamos ficando assustados
com aquele homem.
─ Pra que será que ele quer um caldeirão
─perguntei já pensando nas histórias de bruxas que lia na escola”.
1. Como
visto em sala de aula as formas “pra”, “tava” etc não são adequadas a textos
escritos formais. Assinale a alternativa que justifica o emprego no trecho lido
acima:
a) Trata-se de uma fala do personagem, portanto é adequada sua
utilização.
b) É
a fala do narrador, portanto deve ser escrito dessa maneira.
c) O
narrador desconhece essa regra, por isso empregou inadequadamente o “pra”.
d) O
“pra” só pode ser usado em textos narrativos, quando for a fala do narrador.
Não pode ser usado em descrições e dissertações.
2. A
personagem que Zuza e Cacá encontraram no circo por quem ficaram apaixonados
foi:
a) Beatriz.
b) Amelinha.
c) Claudete.
d) Maria.
3. A
leitura do livro nos leva a perceber que:
a) Pessoas
idosas são um fardo e não devem passear com seus netos.
b) Não devemos subestimar uma pessoa idosa, pois ela tem muita coisa a
nos ensinar.
c) Pessoas
idosas não podem mais ensinar-nos coisas jovens, pois elas não lembram mais de
nada.
d) Pessoas
idosas não têm paciência com pessoas jovens.
4. Ganimedes
e Cacá saíram de casa sem que seus familiares soubessem. Ao chegar em casa
quase foram descobertos. Assinale a alternativa que se refere ao fato.
a) Por
causa de uma roda do carrinho de rolimã.
b) Devido a uma bolinha de gude que
escapou do bolso de um deles.
c) Devido
a espada de Zuza que Cacá trouxe consigo.
d) Devido
ao Claudete que quase flagra os dois voltando.
5. Sobre
Claudete ter abandonado Ganimedes e Cacá pode-se concluir que:
a) Ela
deu a Ganimedes uma oportunidade de provar-lhe que ele tinha responsabilidade.
b) Ela
foi muito compreensiva em deixar os dois se divertirem em Boa Esperança.
c) Ela teve uma atitude irresponsável, pois foi designada a cuidar bem
da casa, do neto e do avô.
d) Ela
quis cuidar da casa sem que os dois fossem inconvenientes.
6. No
final do capítulo, Ganimedes falou a verdade sobre a ida a Boa Esperança, mas
os pais de Cacá não acreditaram porque...
a) Boa
Esperança era muito distante não dava para eles irem sozinhos.
b) Boa
Esperança era apenas um lugar imaginário que o vovô criou porque tinha
Alzheimer.
c) O vovô sempre falava em Boa Esperança e nunca era verdade.
d) N.D.A.
· Leia
o texto abaixo para responder o que se pede nas questões de 7 à 11:
A luva
Foi nos tempos distantes do amor cortês. No reino medieval
do rei Franz era dia de festa, e o ponto alto das festividades era a exibição
de feras selvagens, trazidas de terras distantes, na arena do grande castelo.
Em volta da arena erguiam-se as arquibancadas, encimadas por altos balcões onde
brilhavam os nobres da corte, ao lado das belas damas faiscantes de joias.
Entre elas se destacava a donzela Cunegundes, tão rica e formosa quanto
orgulhosa, e de pé ao seu lado estava o seu apaixonado adorador, o jovem
cavaleiro Delorges, cujo amor ela desdenhava, distante e fria.
Chegou a hora do início da função. A um sinal do rei,
abriu-se a porta da primeira jaula, da qual saiu, majestoso, um feroz leão
africano e, sacudindo a juba dourada, deitou-se na areia, preguiçoso. Abriu-se
a segunda jaula, liberando um terrível tigre de Bengala, que encarou o leão com
olhos ameaçadores e deitou-se também, tenso, como quem prepara um bote mortal.
Em seguida, abriu-se a terceira jaula, da qual saltaram, quais enormes gatos
negros, duas panteras de dentes arreganhados, deitando-se agachados e
aumentando a tensão do ambiente.
Fez-se um silêncio no público: todos aguardavam ansiosos um
pavoroso embate mortal entre os quatro monstros felinos... E neste momento,
como que sem querer, a donzela Cunegundes deixou cair, do alto do balcão, sua
branca luva, bem no centro da arena, entre as quatro feras assustadoras. E
dirigindo-se com um sorriso irônico ao seu cavaleiro adorador, falou, afetada:
"Cavaleiro Delorges, se de fato me amais como viveis
repetindo, provai-o, indo buscar e me devolver a minha luva."
O cavaleiro Delorges não respondeu nada e sem titubear,
desceu rápido do balcão e com passos decididos pisou na arena, entre as fauces
hiantes e as presas arreganhadas das quatro feras. Calmo e firme ele apanhou a
luva, e sem olhar para trás e sem apressar o passo, voltou para o balcão, sob
os sussurros de espanto e admiração de todo o público presente.
A donzela Cunegundes estendeu a mão num gesto faceiro para
receber a luva e com um sorriso cheio de promessas, falou:
"Ganhaste a minha gratidão, cavaleiro Delorges."
Mas em vez de entregar-lhe a luva, o cavaleiro Delorges
atirou-a no belo rosto da dama cruel e orgulhosa: "Dispenso a vossa
gratidão, senhora!", ele disse.
E voltando-lhe as costas, o cavaleiro Delorges foi embora
para sempre.
fonte: novaescola.org.br
7.
O foco narrativo do texto é:
a)
1º pessoa.
b)
2ª pessoa.
c)
3ª pessoa.
d)
Sem foco narrativo.
8.
Com relação ao tempo, o texto narrado
apresenta-se:
a) O
texto não apresenta elementos que nos leve a identificar quando ocorrem os
fatos.
b) Nos
tempos modernos.
c) No
futuro.
d) Nos tempos antigos, do amor cortês.
9. Quanto
ao espaço da narrativa, pode-se perceber que os fatos se passam:
a) Em
um espaço futurista.
b) Em
uma tribo indígena com animais selvagens.
c) Na
selva de um reino distante.
d) Na arena em um castelo medieval.
10.
O fato principal narrado durante as festas
do Rei Franz era:
a) Exibição de feras selvagens, trazidas de terras distantes.
b) Luta
de gladiadores corajosos e valorosos.
c) Amostra
de arte da era medieval.
d) Exibição
de homens corajosos que fossem capazes de pegar a luva da donzela entre as
feras.
11.
Como Cunegundes tratava o Delorges?
a)
Ela não valorizava o amor que
ele sentia por ela, pois o desprezava.
b)
Com amor sincero e puro.
c)
Seu pai não a deixava aproximar-se de
Delorges, por isso eles não poderiam namorar.
d)
Delorges desprezava Cunegundes, por isso
ela não se aproximava dele.
12.
Quando em um texto narrativo, temos um
foco em 1ª pessoa dizemos que o narrador é:
a) Personagem.
b) Observador.
c) Onisciente.
d) N.D.A.