quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Atividade - Colocação pronominal

 

·         * Leia o trecho da letra de música “O Homem Deu Nome A Todos Animais” (Zé Ramalho) para responder o que se pede:

o homem deu nome a todos (os) animais

 desde o início, desde início

o homem deu nome a todos (os) animais

desde o início, há muito tempo atrás

viu um animal com tal poder

garras afiadas e um porte

quando rugia, tremia o chão

disse com razão: chamar-se-á leão

 

1.      No trecho “o homem deu nome a todos os animais desde o início, há muito tempo atrás”, a repetição da expressão “desde o início” e a presença da locução “há muito tempo atrás” produzem um efeito de sentido que:

a) reforça a precisão temporal dos acontecimentos, conferindo à narrativa um caráter histórico e datado.

b) enfatiza a antiguidade e a origem remota do ato de nomear, aproximando o texto de uma linguagem mítica ou simbólica.

c) denuncia a falta de clareza temporal, sugerindo que o eu lírico desconhece o momento exato dos eventos.

d) busca marcar a ação como cotidiana e atual, aproximando-a da experiência contemporânea do leitor.

2.      Considerando a norma-padrão, caso o verbo da forma “disse com razão: chamar-se-á leão” estivesse no futuro do pretérito, a colocação pronominal correta seria:

a) se chamaria

b) chamar-se-ia

c) se chamaria-se

d) chamar-ia-se

 

·         Leia o trecho da letra da canção para responder o que se pede:

Bom conselho (Chico Buarque)

 

 Ouça um bom conselho

 Que lhe dou de graça  

 Inútil dormir

 Que a dor não passa

 Espera sentado 

 Ou você se cansa

 Venha se queimar

 Devagar é que

 Não se vai longe

 

3.      No trecho “Ouça um bom conselho que lhe dou de graça: inútil dormir, que a dor não passa”, a voz poética apresenta uma postura que pode ser interpretada como:

a) ingênua, acreditando que um simples conselho é suficiente para eliminar a dor.

b) resignada, demonstrando esperança de que o sofrimento se dissipe com o tempo.

c) moralista, ao afirmar que a dor é consequência de ações erradas e deve ser punida.

d) irônica, pois o eu lírico oferece um conselho gratuito, mas de tom pessimista e desalentador.

 

4.      Na frase “Devagar é que não se vai longe”, a colocação pronominal antes do verbo (se vai) justifica-se pela:

a) presença de uma conjunção subordinativa que exige a anteposição do pronome oblíquo.

b) necessidade de evitar a ênfase na ação verbal, característica da norma coloquial.

c) uso do advérbio de negação “não” que atrai o pronome para antes do verbo.

d) impossibilidade de usar ênclise em construções com verbo no modo imperativo afirmativo.

 

·         Leia o trecho da música para responder o que se pede:

 

Rasgue as minhas cartas

E não me procure mais

Assim será melhor, meu bem!

O retrato que eu te dei

Se ainda tens, não sei

Mas se tiver, devolva-me!

Deixe-me sozinho

Porque assim

Eu viverei em paz

Quero que sejas bem feliz

Junto do seu novo rapaz

 

5.      No trecho “Rasgue as minhas cartas e não me procure mais / Assim será melhor, meu bem!”, observa-se um tom de despedida marcado por:

a) ressentimento e desejo de vingança, já que o eu lírico quer apagar qualquer lembrança da relação.

b) resignação e tentativa de preservar a própria paz, mesmo diante da dor do término.

c) indiferença afetiva, evidenciada pela ausência de emoção nas palavras.

d) esperança de reconciliação, revelada no apelo para que a pessoa amada devolva o retrato.

 

6.      Na construção “Mas se tiver, devolva-me!”, o verbo ter poderia ser substituído pela forma pronominal “ter algo” expressa com o pronome “me”. Considerando a norma-padrão de colocação pronominal, a forma correta seria:

 

a) Mas me tiver, devolva!

b) Mas tiver-me, devolva!

c) Mas se me tiver, devolva!

d) Mas tiver se me, devolva!

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