QUESTÕES
Gabarito
Blog destinado ao compartilhamento de atividades, ideias, reflexões e críticas acerca do universo da educação.
QUESTÕES
Gabarito
D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou
mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Leia os textos abaixo.
Texto
Emagrecer melhora saúde, mas
não melhora humor, indica estudo
Emagrecer melhora saúde, mas não
melhora humor, indica estudo [...] A pesquisa observou 1,9 mil pacientes
britânicos acima do peso com mais de 50 anos, aconselhados a perder peso por
questões de saúde. O estudo [...] afirma que pessoas que perderam mais de 5% de
peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensas a sentir mau humor.
A equipe da Universidade College
London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder peso
deve procurar o apoio de amigos e
profissionais de saúde, caso sinta necessidade. [...] As 278 pessoas que emagreceram
também registraram queda na pressão e no nível de lipídios. Mas também tiveram
uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com aqueles que
mantiveram o mesmo peso.
Para os cientistas, isso poderia
ser explicado pelas dificuldades de se manter uma dieta, como, por exemplo,
resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam refeições. “Não
queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso traz enormes
benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que
emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou
a doutora Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa. [...]
Disponível em:
<http://migre.me/kZQMG>. Acesso em: 12 ago. 2014. Fragmento.
Texto
Emagrecer faz bem para a saúde
e também contribui para uma melhor noite de sono. Adultos
obesos que emagreceram 5% do peso
corporal total depois de seis meses relataram que dormem melhor e por mais
tempo. É o que revela um novo estudo apresentado numa reunião da Sociedade
Internacional de Endocrinologia e da Sociedade de Endocrinologia, em Chicago,
nos Estados Unidos. Além disso, o estudo também mostrou que a perda de peso
neste período melhorou a qualidade do sono e o humor, independentemente da
maneira como os indivíduos emagreceram. “Este estudo confirma vários outros que
relatam que a perda de peso está associada com o aumento da duração do sono”,
afirmou a principal pesquisadora do estudo, Nasreen Alfaris, da Universidade da
Pensilvânia, Filadélfia.
O estudo examinou 390 homens e
mulheres obesos por dois anos. [...] Os participantes que emagreceram ainda
mais que 5% do peso corporal relataram ainda mais melhorias na qualidade do
sono e do humor. “Mais estudos são necessários para analisar os efeitos de
ganhar peso novamente sobre a duração e a qualidade do sono”, finaliza Alfaris.
Disponível em:
<http://migre.me/kZQyh>. Acesso em: 12 ago. 2014. Fragmento.
01. Em relação à melhoria do
humor das pessoas que emagreceram 5% do peso corporal, esses textos apresentam
posições
A) complementares.
B) Contrárias
C) inconsistentes.
D) semelhantes.
D18 - Reconhecer
o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
Leia o texto abaixo.
Amor e
outros males
Rubem Braga
Uma
delicada leitora me escreve: não gostou de uma crônica minha de outro dia,
sobre dois amantes que se mataram.[...] Mas o que a leitora estranha é que o
cronista "qualifique o amor, o principal sentimento da humanidade, de
coisa tão incômoda". E diz mais: "Não é possível que o senhor não
ame, e que, amando, julgue um sentimento de tal grandeza incômodo".
[...] Não
sei se vale a pena lhe contar que a minha amada era linda; não, não a
descreverei, porque só de revê-la em pensamento alguma coisa dói dentro de mim.
[...]
A história
acaba aqui; é, como vê, uma história terrivelmente sem graça, e que eu poderia
ter contado em uma só frase. Mas o pior é que não foi curta. Durou, doeu e –
perdoe, minha delicada leitora – incomodou.
Eu andava
pela rua e sua lembrança era alguma coisa encostada em minha cara, travesseiro
no ar; era um terceiro braço que me faltava, e doía um pouco; era uma gravata
que me enforcava devagar, suspensa de uma nuvem. A senhora acharia exagerado se
eu lhe dissesse que aquele amor era uma cruz que eu carregava o dia inteiro e à
qual eu dormia pregado; então serei mais modesto e mais prosaico dizendo que
era como um mau jeito no pescoço que de vez em quando doía como bursite. [...]
02. No texto, a
frase “era uma gravata que me
enforcava devagar”, (último parágrafo) dá ideia de
(A)
algo muito incômodo.
(B) uma
dor intensa.
(C) um ato
desesperado.
(D) um
grande sacrifício.
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Leia o texto abaixo e responda.
EDUCAÇÃO DE HOJE ADIA O FIM DA ADOLESCÊNCIA
Há
pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O
interessante é que não foi o conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua
primeira linha, em que os remetentes se identificavam. Para ser clara, vou
reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha
primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se
estende até, pelo menos, aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais
importante dessa história: que a criança pode ser criança quando é tratada como
tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira,
contribuímos para tanto.
A
adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a
puberdade, época das grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o
adolescente, finalmente, assumia total responsabilidade sobre sua vida e
tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se sentir
como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito,
continuam se comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela
de responsabilidade dos adultos e educadores?
Fonte: Disponível em:
http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf.
Acesso em: 30 mai 2012. Adaptado.
03. A oração
grifada no texto estabelece com a oração seguinte uma relação de
A) adição.
B) condição.
C) oposição.
D) explicação.
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso
da pontuação e de outras notações.
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Leia o texto, abaixo e responda.
É bom
dormir depois do almoço?
Depende.
Pessoas que têm problemas de estômago ou sofrem de insônia e apneia do sono (interrupção
da respiração por mais de 10 segundos enquanto dormem) não devem cochilar
depois do almoço, pois esse descanso pode, respectivamente, prejudicar a
digestão e comprometer o sono da noite. Fora isso, a sesta, comum em países
como Espanha e Itália, não tem qualquer contraindicação e pode ser uma forma
eficiente de recarregar as baterias. “Sem ela, o organismo de muita gente não
funciona bem”, afirma a neurologista Dalva Poyares, coordenadora do Instituto
do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo os
especialistas, além de tornar a pessoa mais ativa e produtiva, a sesta pode melhorar
a digestão, pois deixa o organismo livre para concentrar suas energias no
funcionamento do sistema digestor. Pesquisa realizada pela Nasa, a agência
espacial norte-americana, revelou que 40 minutos de sono depois de uma
refeição, no meio de uma jornada de trabalho, aumentam em 34% a capacidade
produtiva. A única ressalva é quanto ao tempo de duração e ao horário do
cochilo. “Para não perturbar o sono noturno, ele não pode ser superior a uma
hora e deve ocorrer preferencialmente entre 13 e 17 horas, conforme o relógio
biológico de cada um”, explica Dalva.
Disponível em:
<http://vidasimples.abril.com.br/100respostas/
conteudo_258554.shtml>. Acesso em: 08 set.
2010.
04. No trecho
“...(interrupção da respiração por mais de 10 segundos enquanto dormem)...”,
os parênteses foram usados com a finalidade de
A)
comentar um acontecimento.
B)
detalhar uma informação.
C)
esclarecer um vocábulo.
D)
introduzir nova informação.
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(SAETHE). Leia
o texto abaixo.
Jovens
trocam livros por “leitura digital”
No bolso
do jeans, um celular. Na escrivaninha do quarto, um laptop. [...]
Tudo ao redor dos jovens de hoje oferece conexão 24 horas por dia nas mais
diversas redes sociais. Como deixar de lado todas as infinitas possibilidades
que o mundo digital oferece e se dedicar à leitura de um livro, com suas
centenas de páginas, cheias de palavras [...] exigindo concentração para serem
decifradas?
Dados do
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgados nesta
semana afirmam que a leitura não está entre as prioridades dos jovens de 15
anos. [...] 46% dos estudantes afirmam que leem apenas para obter as
informações de que precisam; [...]. Apenas um terço disse que a leitura é um
dos hobbies favoritos.
Apesar dos
dados do Pisa, especialistas em educação e tecnologia discordam da ideia de que
o jovem de hoje lê menos. Muito pelo contrário: afirmam que os adolescentes nunca
leram tanto. A diferença é que, agora, não são só os livros que são “lidos”,
mas vídeos, sites, SMS, e-mails e uma gama imensa de informações.
“O adolescente lê e escreve muito, comunica-se muito mais por escrito. As
gerações anteriores liam só os livros da escola. Os jovens de hoje não: estão
sempre se informando dentro dessa vida social digitalizada”, diz Rosa Maria
Farah, [...] da PUC-SP. [...]
Para os
educadores, a falta de interesse pela leitura formal pode levar à perda da
habilidade de se concentrar quando necessário. “O jovem não consegue mais ler
um texto inteiro. [...]”, explica Teresa Ferreira, psicopedagoga da Unifesp.
[...]
Ainda é
cedo para afirmar o quanto isso pode ser prejudicial no futuro. Mas os
especialistas alertam: ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar
à perda da aptidão para analisar situações com mais profundidade. “O jovem sabe
de tudo o que acontece, mas não aprofunda o conhecimento dos fatos”, destaca a
psicóloga Dora Sampaio Góes [...].
MANDELLI, Mariana. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,jovens-trocam-livros-por-leitura-digital-imp-,652713>.
Acesso em: 5 mar. 2015. *Adaptado para fins didáticos. Fragmento.
05. No primeiro
parágrafo desse texto, o ponto de interrogação foi usado para
A)
demonstrar uma dúvida do autor.
B)
estimular uma reflexão no leitor.
C)
expressar ironia.
D) indicar
indignação.
D16 -
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
(Prova
da cidade 2012). Leia o texto abaixo.
AS DUAS NOIVAS
O
ônibus parou e ela subiu. Ele se encolheu, separando-se da outra, as mãos
enfiadas entre os joelhos e olhando para o lado – como se adiantasse, já tinha
sido visto. A noiva sorriu, agradavelmente surpreendida:
Mas
que coincidência!
E
sentou-se a seu lado. Você ainda não viu nada – pensou ele, sentindo-se
perdido, ali entre as duas. Queria sumir, evaporar-se no ar. Num gesto meio
vago, que se dirigia tanto a uma como a outra, fez a apresentação com voz
sumida:
—
Esta é minha noiva...
—
Muito prazer – disseram ambas.
Fonte: Sabino, Fernando. Obra
Reunida. Volume III, Editora Nova Aguilar S.A. – Rio de Janeiro, 1996, p.
148.Com cortes.
06. No texto, a ironia está no fato de que as moças
A) se conheciam.
B) se cumprimentaram.
C) falaram ao mesmo tempo.
D) noivaram com o
mesmo rapaz.
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(CPERB).
Leia o texto abaixo.
Fonte:
http://www.piadas.com.br/imagens-engracadas/fonte-dos-desejos-mulher-rica
(ultimo acesso em 01/11/2011)
07.
A fonte dos desejos é um mito criado para fim de realização pessoal. A imagem
retrata um desejo de um homem fazendo o pedido a fonte, percebe que a imagem há
A) uma lenda, pois nenhuma fonte pode transformar um homem
em cachorro.
B) discussão ao relacionarmos mulher rica com uma
transformação em um cachorro.
C) falha e mito já que é impossível conseguir realização
de seus próprios desejos.
D) humor onde é logo percebida em comparar estilo de mulher
rica com um cachorro.
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivos
presentes no texto marcadas por conjuntos, advérbios, etc.
(PAEBES).
Leia o texto abaixo.
Cientistas revelam como os recém-nascidos veem seus
pais – e isso é fascinante
É muito comum ver pais conversando com seus
recém-nascidos, fazendo gracinhas e caras e bocas. Mas, o que muitos deles não
sabem é que seus pequenos não conseguem entender suas emoções na maioria das
vezes.
Um estudo feito no Instituto de Psicologia na
Universidade de Oslo e na Universidade de Uppsala, envolvendo crianças de dois
a três dias de vida, mostrou que a capacidade dos bebês de distinguir emoções
varia de acordo com a distância a que eles estão do rosto da outra pessoa.
Esse estudo mostra que a distância máxima para um bebê
distinguir se a pessoa está feliz ou triste é de 30 cm. Se a distância vai para
60 cm ou mais, a imagem se torna extremamente turva e ele não consegue distinguir
as emoções do rosto.
Primeiro, os cientistas fizeram testes com adultos,
usando vídeos de faces que mudavam de expressão constantemente, para mostrar a
facilidade que temos de distinguir umas das outras. Depois, os mesmos vídeos
foram mostrados para recém-nascidos: suas reações para as expressões mostradas
no vídeo indicaram se eles podiam ver as imagens ou não. No geral, os bebês
respondiam aos estímulos recebidos a uma distância de 30 cm ou menos.
De acordo com o professor Svein Magnussen,
recém-nascidos são capazes de imitar as expressões faciais dos adultos desde os
primeiros dias de vida. Mas, isso não significa que eles são capazes de
entender o que cada expressão em particular significa.
RAGAZZI, Jéssica. Disponível em: <http://migre.me/sXaKu>. Acesso
em: 11 fev. 2016.
08. Nesse
texto, o trecho que traz uma ideia de condição é:
A) “Mas, o que muitos deles não sabem...”. (1° parágrafo)
B) “Se a distância vai para 60 cm ou
mais,...”. (3° parágrafo)
C) “Primeiro, os cientistas fizeram testes com
adultos,...”. (4° parágrafo)
D) “Depois, os mesmos vídeos foram mostrados...”. (4°
parágrafo)
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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Mercado do tempo
Natal já tá aí. O ano passou voando. É a
vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava um dia
maior para pôr tudo em dia.
Contra esses lugares-comuns, boa parte dos
manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, marketing,
lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma
receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo encarando um
calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia
que se revela nossa habilidade de cumprir planos.
Não é algo que você nasce sabendo. A forma
como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores culturais,
geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma
fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para
todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe
ultrapassando você.
URBIM, Emiliano.
Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento.
09. Nesse texto, no trecho “Mas
a ciência tem uma receita diferente:...” (2° parágrafo), a palavra destacada
estabelece relação de
A) oposição.
B) conclusão.
C) explicação.
D) adição.
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(AVALIA-BH). Leia o
texto abaixo.
Como os golfinhos dormem?
Os
pesquisadores não têm certeza de como funciona o sono dos golfinhos. Uma das
hipóteses é que eles nunca dormem totalmente e uma parte de seu cérebro permanece
ativa, enquanto outra repousa, pois precisam subir à superfície para respirar.
É possível também que eles tirem apenas cochilos para descansar. Há ainda a
possibilidade de revezarem o descanso com os companheiros de grupo para evitar
o ataque de predadores.
Recreio. n. 517. 4 fev. 2010. p. 5.
10. No trecho
“... pois precisam subir à superfície para respirar.”, o termo
destacado indica
A)
alternância.
B) causa.
C)
condição.
D) explicação.
ATIVIDADE DE REFORÇO 1. Reescreva as frases abaixo, transformando-as da voz ativa para a voz passiva analítica. Lembre-se de manter ...